6 de ago. de 2007

Download de seriados não é crime!

Em matéria publicada pela revista Época recentemente sobre a distribuição de séries e músicas na internet para uso em aparelhos de Ipod, deixou-se claro que o Ministro da Cultura Brasileiro Gilbero Gil não é totalmente contrario a idéia.

Segundo a reportagem o ministro é um dos artistas favoráveis a idéia dos direitos "parcialmente reservados" que garante o pagamento de royalties aos músicos em caso de venda de CDs ou execução em filmes e novelas, e em caso de exibição na TV ou venda em DVD para os seriados.

Debate provocado graças à "Lost" e "24 Horas"

A discussão causou polêmica e voltou à cena hoje graças a uma matéria publicada no jornal Agora São Paulo sobre o sucesso das séries "24 Horas" e "Lost" na Internet, onde fãs baixam os episódios recém exibidos nos EUA.

Segundo declaração de Elie Wahaba (Gerente Sênior VP da América Latina e Caribe da Fox) ao jornal paulistano não é crime baixar episódios disponíveis na internet desde que seja para uso próprio "As pessoas baixam porque querem assistir antes", o problema para a Fox seria a comercialização destes episódios em CDs ou DVDs sejam na própria rede mundial de computadores ou em barraquinhas e standes.

Já Stefania Granito (Gerente de Marketing dos canais da Sony como AXN e Animax) concorda com o Elie: "Os fãs promovem grupos de discussão na Internet, e isso ajuda na divulgação da série. Nos sites, eles disponibilizam links para quem quer baixar os capítulos para ver ou rever. Não consideramos que isso seja pirataria porque eles não estão comercializando o programa".

E como fica o fã?

Seja como for, o debate na mídia trouxe um final feliz para o fã que baixa da internet seus episódios preferidos de animes, seriados e outros programas exclusivamente para ver em seu PC ou Ipod, prática muito comum entre fansubbers brasileiros, pois poderão continuar fazendo-o sem medo de estar cometendo um crime, apenas guardando seu seriado favorito no PC como guardariam em uma fita VHS ao gravar da televisão.

Fonte: ohaYO!

O que acontece é que as produtoras de games, filmes, seriados, música e etc ainda não conseguiram adaptar-se ao novo mundo que vivemos, o mundo online. Alguns anos atrás as mesmas coisas ocorriam e palavras como pirataria e direitos autorais nem eram citadas.
Quem é que nunca gravou um fita K7 no toca fitas com suas músicas favoritas que tocavam no rádio ou até mesmo fez uma cópia idêntica de outra fita K7 ou então gravou seus programas favoritos no video K7 para assistir depois (Alias, foi uma das grandes atrações dos vídeos K7), a diferença daquela época para hoje é somente a velocidade de propagação das informações.
Tentar conter esse fluxo é praticamente impossível, não existe outra saída que não seja adaptar-se.

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